domingo, 28 de fevereiro de 2016

Projeto para a felicidade - qual o seu?

Olá pessoal,

Nessa minha busca por uma vida mais prazerosa, um dos meus livros favoritos é o "Projeto Felicidade", da autora Gretchen Rubin, alguém conhece?


Mãe de duas crianças, moradora de Nova Iorque e escritora, Gretchen percebe que, embora tivesse uma vida confortável, não era tão feliz o quanto julgava que deveria ser, motivo pelo qual resolveu iniciar um "projeto para a felicidade". Nesse projeto, ela definiu doze resoluções, uma para cada mês do ano, que ajudariam a alcançar a felicidade dentro de sua vida cotidiana, sem precisar fazer transformações radicais.

Assim, ela iniciou o mês de janeiro com o objetivo de ter mais vitalidade, a partir de decisões prosaicas como dormir mais, se exercitar e organizar a bagunça dentro de casa; em fevereiro, buscou melhorar seu casamento ao brigar de forma construtiva e não esperar por elogios; em março, se desafiou a melhorar sua forma de trabalhar, ao criar um blog e aprender a pedir ajuda e, assim por diante... A cada mês, ela buscava cumprir uma nova resolução que a estimulava a viver de forma mais feliz no presente.

Em dezembro, Gretchen percebeu que havia encontrado sua "fórmula pessoal para a felicidade", resumida pela equação adicionar atividades que fazem bem + agir conforme suas convicções - eliminar comportamentos que geram sentimentos negativos = mais felicidade!

No caso da autora, ela se sentiu mais feliz ao evitar atitudes como falar sem pensar, fofocar, acumular entulho e comer comida processada em excesso, comportamentos que a faziam se sentir mal consigo mesma; ao adicionar atividades que lhe faziam bem, como escutar música e se divertir com a família; e se dedicar a coisas que acreditava serem corretas, como, por exemplo, se envolver com campanhas de doação de órgãos.

Todas essas atitudes criaram mais felicidade na medida em que transformaram a visão que ela tinha de sua própria rotina, que deixou de ser uma mera repetição de hábitos e reclamações para se tornar verdadeira oportunidade de crescimento pessoal, com novos desafios a cada dia!

Achei a ideia de ser mais feliz no dia-a-dia inspiradora, pois também acredito que a felicidade não pode estar associada somente a grandes conquistas ou transformações, como ganhar uma promoção, comprar um apartamento, um carro, ter um filho! Ela deve ser uma atitude diária, que exige uma mudança na forma como vemos nossa rotina e nossos relacionamentos!

Assim como a autora fez no livro, esse ano de 2016 tem sido meu ano de colocar ideias em prática, para aproveitar o presente e ser feliz agora. Para isso, estou aprendendo a não criar expectativas e a reclamar menos, passei a caminhar ao ar livre e a frequentar uma igreja, me desafiei a aprender um novo idioma, criei esse blog, só para citar algumas coisas que estou fazendo!

Claro que essa é uma lista muito pessoal, pois aquilo que me faz feliz pode não fazer nenhum sentido para outra pessoa, pois minhas resoluções estão relacionadas aos meus valores e às minhas características. Nesse sentido, me parece que cultivar a felicidade é também se conhecer melhor, o que é essencial...

E, vocês, queridos leitores, quais suas resoluções para seu "projeto para a felicidade em 2016"?

Beijos!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Comemorando um mês - Brou´ne!

Olá pessoal,

Hoje o nosso querido blog " Espresso com Chantilly" faz um mês!!

De lá para cá, já foram nove posts, tratando de assuntos tão diferentes como a discussão sobre o jeitinho brasileiro, a exposição ComCiência no CCBB,  a dica de filme no Cine Drive-In, como ser turista na própria casa, como viver no presente, só para citar alguns! 

Quem acompanha o blog desde o início já deve ter percebido que a minha ideia é mesclar posts mais reflexivos e críticos com dicas de programas bacanas em Brasília, espero que estejam gostando!

Também estreamos nossa página no Facebook para facilitar a divulgação e os comentários dos leitores! Não deixem de compartilhar os posts que gostaram e de comentar, seja na página do blog ou do Facebook!

Nesse clima de comemoração, minha dica é para adoçar a tarde... que tal um delicioso espresso com brownie quentinho para aquela pausa merecida? Um dos meus lugares preferidos em Brasília para me deliciar com essa dupla imbatível é a confeitaria Brou´ne, localizada na CLSW 301, bloco C, no Sudoeste.

Decoração da mesinha

Vitrine

Na minha última visita, meu pedido foi um espresso suave com um brownie "Twix", que chega quentinho à mesa e tem o tamanho ideal para adoçar o paladar, mas sem comprometer a balança! ; )



Sou super a favor de incluir momentos agradáveis ao longo da rotina, e vocês? Que atividades gostam de fazer para adoçar o dia a dia?
Beijos!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Jeitinho brasileiro

Olá pessoal!

Essa semana estreei a página do blog no Facebook! Não deixem de curtir a página e compartilhar os posts com seus amigos! A ideia é ter mais um canal de comunicação, além da página na Internet! ; ) 

Hoje vou falar de um dos meus livros preferidos, A cabeça do brasileiro, publicado em 2007 pelo cientista político Alberto Carlos Almeida, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). O livro apresenta os resultados de uma pesquisa estatística feita com 2.363 pessoas das cinco regiões do Brasil, as quais foram entrevistadas para identificar quais seus valores fundamentais em relação à corrupção, jeitinho brasileiro, papel do Estado, família, sexualidade, preconceito racial e política de cotas, entre outros assuntos. 




Os questionários partiram dos conceitos introduzidos pela obra de Roberto daMatta, antropólogo brasileiro que interpretou as relações sociais no Brasil e imortalizou a expressão "Você sabe com que está falando?", que seria o símbolo da hierarquização presente na sociedade brasileira, em contraposição às relações de igualdade vigentes nos EUA. 

Como explica Alberto Carlos Almeida, nos EUA, a desigualdade é transitória e contratual, justificada, por exemplo, na relação entre patrão e empregado. Fora dessa esfera, todos são considerados iguais e devem igual respeito às leis e normas vigentes. Já no Brasil a sociedade é eminentemente hierarquizada, o que significa que a posição e a origem social definem aquilo que se pode ou não fazer, e se a pessoa está acima da lei ou deve cumpri-la. A consequência dessa mentalidade é o enfraquecimento do respeito às leis e às normas, uma vez que elas podem ser descumpridas por vários motivos, em razão da posição social do "infrator" (você sabe com quem está falando?) ou de uma situação excepcional que autoriza um tratamento diferenciado (jeitinho).

De acordo com a pesquisa, ao serem perguntados "se alguma vez na vida o entrevistado já havia dado um jeitinho para alguém", "se alguma vez na vida o entrevistado já havia pedido para alguém dar um jeitinho a seu favor" e "se alguma vez na vida o entrevistado já havia dado um jeitinho", cerca de dois terços dos entrevistados responderam já ter utilizado o "jeitinho" para resolver alguma situação.

O jeitinho seria aquela zona cinzenta entre o certo e o errado, em que o contexto e as circunstâncias autorizam "quebrar" regras para que determinadas pessoas sejam beneficiadas. Algumas situações identificadas  por parte dos entrevistados como jeitinho pela pesquisa foram "pedir a um amigo que trabalha no serviço público para ajudar a tirar um documento mais rápido que o normal", "alguém consegue um empréstimo do governo que demora muito a sair, porque tem um parente no governo" e "uma mãe que conhece um funcionário da escola passar na frente da fila quando vai matricular seu filho". 

Para o autor do livro, quanto maior a utilização desse meio-termo em uma determinada sociedade, maior a chance de existir grande tolerância com a corrupção, pois a concepção do que é certo e errado varia conforme a situação, ou seja, é circunstancial. 

Almeida também destaca que o "jeitinho" brasileiro pode ser visto positivamente, pois seria "uma estratégia de navegação social", necessária diante de um Estado altamente burocratizado e ineficiente que não confere acesso a direitos igualitários a todas as pessoas, possibilitando que essas pessoas conquistem direitos que não conseguiriam alcançar de outra forma. Também seria uma forma de romper com as relações sociais hierarquizadas, que determinam o que cada um pode conquistar.

A pesquisa sobre o "jetinho" comprova, empiricamente, que a base social brasileira está fundada na desigualdade. Para o autor, essa característica da nossa sociedade dificulta a consolidação da democracia no país, cujo fundamento é a igualdade. Em outras palavras, as crenças que permeiam o meio social também influenciam o meio político, o que significa que a evolução da mentalidade da população brasileira, através do acesso à educação, é essencial para a alteração do sistema político. 

Com certeza esse é um tema bastante provocativo, que não se esgota em um único post! Essa vinculação sugerida pelo livro entre as crenças e valores vigentes na sociedade brasileira e os reflexos no sistema político brasileiro me fez pensar, dentre outras coisas, que a máxima "cada povo tem o governo que merece" tem mais verdade do que gostaríamos...

E vocês, o que pensam sobre o "jeitinho"??   

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Sentir-se em casa - filme Brooklin!

Olá pessoal!!

Nesse final de semana assisti ao filme "Brooklin", que conta a história de uma jovem irlandesa que imigra para os EUA na década de 50 em busca de uma nova vida, e fica dividida entre a sua terra natal, onde reside sua família e estão seus laços culturais, e as oportunidades de trabalho e relacionamentos que surgem na América.



Apesar de estar concorrendo a três Oscars nas categorias de melhor atriz (Saoirse Ronan), melhor roteiro e melhor filme, na minha opinião o filme não se destaca por ter grande profundidade, pois os conflitos são resolvidos com relativa facilidade ao longo da história. Apesar disso, tem uma belíssima fotografia e a atuação da protagonista Saoirse Ronan desperta empatia no espectador, que se sente cúmplice da sua jornada de crescimento.

Alguns momentos do filme me permitiram refletir bastante, em especial o choque que a jovem sente ao retornar para seu país e se deparar com oportunidades que nunca haviam aparecido para ela antes de partir. O interessante é que o ambiente parecia ter mudado porque ela havia se transformado em uma pessoa mais receptiva a situações novas, mais aberta a conversas, mais extrovertida. Ou seja, a atitude positiva da personagem influenciou diretamente a sua percepção do mundo à sua volta, tornando aquele lugar conhecido em um mundo novo!

Romper laços com aquilo que é familiar e conhecido nunca é fácil, e faz parte da história de muitas pessoas, que mudam de país ou cidade em busca de novas oportunidades. Faz parte da história da minha família e, portanto, da minha própria história.

Outra reflexão provocada pela personagem é a mudança do conceito de "lar", que deixa de ser algo geográfico e se torna afetivo, ligado às pessoas com quem ela constrói vínculos. Isso remete à ideia de que o que torna os lugares especiais são as pessoas que conhecemos e com quem nos relacionamos, não necessariamente os atributos per si de determinada cidade ou país.

Em outras palavras, o lugar mais glamouroso pode não significar nada se você não tem nenhuma conexão com ele, o que remete à reflexão que fiz no post Viajar é preciso? - Espresso com chantilly. Em suma, "Brooklin" é um daqueles filmes despretensiosos e levinhos, mas que faz pensar...

E pra você, querido leitor, o que é sentir-se em casa? Ficou com vontade de assistir ao filme também?

Beijos!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Viajar é preciso?

Olá pessoal!

Como passaram o Carnaval?  Espero que tenham aproveitado minhas dicas culturais, para aqueles que ficaram em Brasília! ; )

Hoje estou voltando à rotina depois de viajar para Aracaju/SE no feriadão, o que será assunto para um post futuro, com muitas dicas do que fazer por lá!

E já que estamos falando de viagens, quem nunca ficou com uma "pontinha de inveja" ao ver a timeline dos amigos no Facebook, no Instagram e conferir fotos fantásticas de lugares como Ilhas Maldivas, Tailândia, China, Alemanha, Espanha, entre tantos lugares maravilhosos que existem por aí afora para conhecer? E pensou: "Puxa, e eu só viajo para lugar sem graça, no Brasil mesmo..." ou "E eu fiquei em casa, no feriado, de novo!"

Muitas vezes parece que estamos competindo para ver quem viaja mais, para lugares mais distantes, mais chiques, mais interessantes! Eu mesma já perdi muito tempo com essas comparações sem sentido, e comecei a pensar: "Por que será que gostamos tanto de viajar?"

Me parece que o que atrai na viagem em si não é tanto o destino, mas a ideia de sair daquela rotina do dia-a-dia que nos impede de desfrutar nossos dias fazendo aquilo que mais gostamos, como por exemplo experimentar comidas novas, assistir a uma peça de teatro ou manifestação cultural, visitar um museu, tomar sol, experimentar algo novo como andar de SUP, andar por aí sem rumo... 

Não é tão raro ver pessoas que vivem de segunda a sexta de forma automática (casa - trabalho - casa) e deixam para se divertir somente aos finais de semana, feriados ou férias, como se a vida que valesse a pena ser vivida somente coubesse nesses momentos de ócio e diversão pré-definidos. E aí nesses momentos de "fuga da dura realidade" visitam feiras de artesanato natalinas na Alemanha, assistem apresentações de fado em Portugal, degustam um café da tarde numa patisserie  francesa, conhecem os templos budistas na Tailândia, e retornam ao Brasil maravilhados pela preservação da arquitetura, dos costumes, das paisagens que somente existem "fora do Brasil".  E, de forma contraditória, nunca sequer conheceram pontos turísticos tradicionais de sua própria cidade ou do nosso país...

Com isso não quero dizer que somente se deve viajar para o exterior após visitar todas as atrações locais, mas proponho a todos nós: que tal cultivar um novo olhar para o ambiente em que vivemos e que também possui muitas coisas interessantes para se conhecer e fazer?

Por que não ser turista na sua própria cidade e, dentro de sua própria rotina, se permitir um passeio diferente para aquele lugar "tachado como de turista"? Por que não buscar conhecer as origens das manifestações culturais do nosso próprio país? Por que não se permitir um café no meio da tarde de um sábado para contemplar a paisagem, como se faria em Paris?

Acredito que a beleza da viagem está, essencialmente, em ver o mundo com olhos curiosos, de quem vê tudo pela primeira vez, e está ávido por absorver a beleza em cada detalhe! E isso pode ser feito em qualquer lugar!

Eu descobri verdadeiras preciosidades em viagens despretensiosas, que me fizeram ver beleza onde menos esperava!

Janelas floridas em Goiás Velho - GO
 
Decoração de barraquinha da festa junina da Paróquia Santo Antônio, em Brasília -DF

Decoração natalina em um café colonial da zona rural de São José dos Pinhais -PR
 
Vila holandesa - Parque da Imigração Holandesa em Carambeí/PR


E vocês, queridos leitores, já experimentaram ser "turista na própria casa"?
Ah, não deixem de cadastrar seu email no blog para receber um aviso quando os próximos posts forem publicados e de comentar também! Quero muito saber a opinião de vocês!

Beijos!

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Exposição ComCiência - CCBB

Olá pessoal!

Hoje vou trazer mais uma dica de programa cultural para quem está passando o feriado em Brasília e não é muito fã dos festejos do rei Momo! 


A dica da vez é a exposição Comciência, da artista australiana Patricia Piccinini, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). A exposição começou sua temporada no dia 21 de janeiro e permanece na cidade até 04 de abril. A entrada é franca e a visitação é de 9:00h às 21:00h, todos os dias da semana, com exceção de terça-feira, quando o CCBB fica fechado.



Tive a oportunidade de conferir a mostra no primeiro final de semana de exposição, cheguei logo pela manhã, antes da abertura, para evitar filas, e consegui ver todas as três salas com calma e registrar todas as obras! As fotos são permitidas, porém sem flash

Estava bastante ansiosa para conferir essa exposição, devido ao realismo das obras, porém saí com uma sensação bastante agridoce após vê-las. 

A ideia da artista é provocar uma reflexão/inquietação sobre os limites da evolução científica e tecnológica da humanidade, que tem levado à "humanização das máquinas" e a "coisificação dos homens.



Também busca questionar o nosso olhar diante daquilo que é diferente e/ou repugnante. Lido com a inocência de uma criança, que aceita sem questionar? 


Ou me sinto impelida a me afastar, por que não me reconheço naquilo que vejo?



A obra da artista é instigante e visceral, provoca até mesmo reações físicas de desconforto, porque provoca questionamentos que não são fáceis de responder, como por exemplo, quais os limites da manipulação genética? Estamos preparados para enfrentar as suas consequências?  

Ao final, saí convencida de que a empatia, a ternura e a inclusão são umas das principais virtudes da humanidade, que devem ser resgatadas e trabalhadas no dia-a-dia, e que reconhecer a importância dessas virtudes é o primeiro passo para efetivamente praticá-las nas nossas vidas.



E vocês, já foram conferir a exposição? O que acharam?
Beijos da Stef : ) 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cine Drive-in - cinema ao ar livre!

Boa tarde pessoal!

Hoje a minha dica é para quem vai ficar em Brasília e não curte pular Carnaval - que tal assistir a um filme no Cine Drive-In, último cinema drive-in em funcionamento no país?  É um programa imperdível para quem gosta de cinema! Inaugurado em 1973, o Cine Drive-In resiste até hoje em uma área localizada ao lado do Autódromo de Brasília, com espaço de estacionamento para quinhentos carros. 

Vista da tela de projeção do cine drive-in


Recentemente, o projetor do cinema foi trocado para um projetor digital, o que possibilita à platéia assistir aos filmes que estão em cartaz nas demais salas de exibição de Brasília, sem qualquer defasagem. Por exemplo, nesse feriadão, de 04 a 10 de fevereiro, o cinema estará exibindo dois filmes - um para o público infantil, Snoopy e Charlie Brown - Peanuts, o filme, às 20:00h; e outro para os cinéfilos de plantão, Joy: O nome do sucesso, filme indicado ao Oscar 2016, às 21:40h. Ah, lembrando que pagando apenas um ingresso, você pode assistir aos dois filmes! 

Resolução da tela é muito boa!

E como funciona a experiência de assistir a um filme no Cine Drive-in?

Geralmente, eu costumo chegar de quinze a vinte minutos antes do início da sessão, estaciono o carro em lugar com boa visibilidade da tela e sintonizo a rádio FM 88,7 para escutar o som do filme!

A grande vantagem desse cinema é o conforto e a privacidade de assistir um filme dentro do próprio carro. Você pode recostar o banco, levar umas almofadas de casa e deitar confortavelmente para assistir o filme. Pode fazer comentários sobre o filme sem atrapalhar ninguém, ou atender o celular no meio da sessão, o que seria impensável num cinema comum! 

Pode até levar seu próprio lanche de casa, embora os preços da lanchonete do Cine Drive-In sejam bem mais camaradas que nos cinemas tradicionais! Para pedir, basta acender o farol de luz baixa do seu carro, para que o garçom venha anotar o seu pedido.

Por fim, fique atento às promoções nos sites de compras coletivas, é bastante frequente oferecerem a promoção de dois ingressos, com refrigerante, pipoca e balas de goma, o que reduz o custo de ir ao cinema praticamente pela metade! 

Boa sessão!! 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Vivendo no presente!

Boa tarde pessoal!

No post de abertura desse blog, comentei sobre a minha intenção de, nesse ano de 2016, buscar mais equilíbrio entre as diferentes áreas da minha vida, buscando reduzir um pouco a importância que sempre dei ao meu lado profissional para desenvolver outros interesses que impactam diretamente no meu dia-a-dia.

Nascer do sol - Ponte JK

A ideia de viver a vida com foco no presente não é nova, tem tudo a ver com os ensinamentos da filosofia budista e com a prática da meditação, por exemplo. Viver com a cabeça no hoje, não no amanhã, nem no ontem, é um conceito simples mas absolutamente radical para mim, que sempre vivi com a cabeça "lá na frente", sonhando com o futuro, sem enfrentar as coisas que me incomodavam hoje!

Sou daquelas que arruma a mala para viajar com uma semana de antecedência; que planeja o roteiro da viagem em minúcias, com passeios e restaurantes pré-definidos; que adora colocar todos os afazeres na agenda e depois se estressa na segunda com aquilo que terá que fazer na quinta; que conquista uma coisa e já está pensando no próximo passo!

Viver no futuro traz como consequência um sentimento de ansiedade indefinido que, quando permanente, traz danos para a saúde física e mental. Senti na pele esses efeitos e fui obrigada a desacelerar e a aprender a desfrutar a vida como ela é, agora!

Nesse aprendizado, comecei a buscar algumas referências e me deparei com o famoso livro O Poder do Agora, do escritor alemão Eckhart Tolle, escrito em 1997. O livro é bastante profundo e merece várias leituras para absorver bem as ideias que o autor busca transmitir!  A principal delas é esquecer o tempo psicológico, que é aquele tempo que criamos na nossa mente, dissociado do presente, e que nos remete a situações que já aconteceram (passado) ou que ainda irão acontecer (futuro), e focar toda a atenção e energia no agora, que é o único momento que existe.

Com o foco no presente, nos tornamos mais energizados e preparados para enfrentar eventuais obstáculos quando e se efetivamente aparecerem, sem tentar antecipar situações que sequer podem acontecer. Eckhart Tolle defende um estado de total entrega e aceitação das coisas como ela são, o que não se confunde com submissão ou apatia, mas com a ideia de não oposição ao fluxo da vida. Devemos aceitar as coisas como elas são, sem criar resistência e por conseguinte, sofrimento. Profundo, não?

Vocês devem estar se perguntando - mas como ter objetivos ou planos para o futuro se só penso no agora? Vou viver como a cigarra daquela fábula infantil? Pelo contrário, ao aceitar a vida como ela se apresenta, sem resistência, a energia passa a fluir sem freios e as mudanças ocorrem das maneiras mais inesperadas. É mais ou menos como se abrir para as imensas possibilidades que a vida nos oferece, desde que estejamos atentos!

Todo mundo já deve ter passado por alguma situação em que optou por não criar expectativas e coisas maravilhosas ocorreram, simplesmente porque você estava aberto para isso! Ou quando uma solução para um problema surgiu do local mais improvável!

Confesso que viver no presente é um desafio! Estou só no início dessa caminhada, e vocês? Tem algum pensamento ou técnica que usam para focar no agora?

Beijos!