terça-feira, 25 de outubro de 2016

7 dicas para economizar em Nova York

Olá pessoal,

Como ninguém é de ferro, tirei uns dias de férias no início de outubro e fui para a "Big Apple"! Existe um famoso o ditado que diz que "quem converte, não se diverte", mas acho que economizar em algumas coisas vale a pena para poder aproveitar ainda mais a cidade!

1. No restaurante, para economizar e cortar umas calorias, peça sempre "tap water", a água de torneira de Nova Iorque é limpíssima e super saudável, e servida de graça em todos os restaurantes! 
Pesquisei um pouco sobre a política de conservação hídrica da cidade e descobri que a cidade bebe água proveniente das montanhas Catskill. Ao invés de investir na despoluição da água, Nova York preferiu investir na conservação das nascentes, iniciativa bastante elogiada no mundo todo. Para saber mais, é só conferir - "Nova York, a metrópole com água mais pura do planeta."

2. Se não gostar de metrô ou de andar muito a pé, pegue os famosos táxis amarelinhos, que geralmente saem mais em conta do que chamar pelo Uber! A diferença acontece porque o aplicativo calcula o preço a partir da demanda por corridas que está ocorrendo no momento em que você chama o carro.



3. Não tenha vergonha de pagar "social fee" nos museus que adotam essa política, como o Museu de História Natural e o Metropolitan Museum. Nós pagamos 20 dólares para entrar no MET para 4 pessoas, mas a verdade é que você pode pagar o quanto quiser! No caso do MOMA, o jeito é ir no dia de entrada gratuita, às sextas-feiras, de 16:00 até 20:00h.

Museu de História Natural 
4. Faça alguns programas "low cost", como caminhar no Central Park, ou no parque Carl Schulz, à beira do East River, bem pertinho para quem está no Upper East Side!

Parque Carl Schulz - à beira do rio!

5. No restaurante, procure saber o tamanho das porções para evitar pedir comida demais! Por exemplo, no Chipotle Mexican Grill,  que é uma espécie de "fast food" de comida mexicana, basta pedir um "bowl", que é um prato de comida com arroz, feijão, carne, guacamole, "sour cream" e queijo,  para duas pessoas não muito famintas!

6. Se for fazer compras nos famosos outlets, como o Jersey Mill Gardens, não deixe de pegar o guia de descontos que oferecem logo na entrada do shopping! Se você não apresentar o livrinho na hora da compra, vai depender da boa vontade do caixa em conceder o desconto no valor final da compra! Fiz compras na loja Ann Taylor e quase perdi o desconto de 15% por causa disso!

7. Compre ingressos para os shows da Broadway nos pontos de venda da TKTS, os descontos chegam a até 50% para shows que acontecem na mesma noite ou na tarde do dia seguinte! A TKTS tem três pontos de venda - na Times Square, no South Street Seaport e no Brooklyn. Conseguimos assistir "Phantom of the Opera" e "Chicago" por metade do preço!

Teatro Majestic - Phantom of the Opera
Gostaram das dicas? Já conhecem Nova York ou está nos planos?

Beijos!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Meditar, por quê não?

Olá pessoal!

Em 09 de abril de 2016, dediquei um post para falar sobre a meditação da atenção plena, quem lembra?  Naquela ocasião, falei sobre alguns estudos científicos realizados na Holanda e nos Estados Unidos que demonstravam que a prática auxiliava o tratamento de diferentes problemas de saúde e indiquei alguns cursos, como o da Sociedade Vipassana aqui em Brasília.




Há quinze dias tive a oportunidade de participar do Curso de Meditação para Iniciantes oferecido pela Sociedade Vipassana, com duração de nove horas, dividido em três encontros (sexta à noite, sábado e domingo pela manhã). A experiência foi muito enriquecedora!

Logo no início, me surpreendi com a quantidade de pessoas interessadas em aprender sobre meditação, a sala estava cheia, com mais de cem alunos, em plena sexta-feira à noite! E a aula começou pontualmente às 19:30 h, o que é raro de se ver em Brasília!

De cara, nosso instrutor começou desfazendo alguns mitos sobre a prática da meditação: ao contrário do que muita gente pensa, e eu mesma falei aqui no blog, meditar não quer dizer parar de pensar ou controlar nossos pensamentos!

Na essência, meditar é treinar sua mente para direcionar sua atenção de forma intencional para coisas neutras ou positivas, ao invés de coisas negativas. Dessa forma, você reduz o seu sofrimento e conseqüentemente, experimenta maior felicidade...

E  por quê isso acontece? Porque a nossa realidade é moldada a partir da nossa experiência, ou por aquilo que escolhemos colocar a atenção. Acho que todo mundo já esteve em algum lugar maravilhoso que não curtiu muito porque estava chateado com alguma coisa ou com alguém, e deixou de apreciar o momento!

Para aprender a focar nossa atenção, temos que treinar a mente, assim como quem vai para a academia cuidar do corpo. Esse treino passa por quatro etapas: primeiro, prestar atenção na respiração; depois focar nas partes do corpo; observar os estados mentais e por fim, os pensamentos. A ideia é começar com dez minutos diários e evoluir aos poucos, sem se cobrar.

Meu primeiro desafio foi conseguir manter a postura ereta durante os vinte e cinco minutos das práticas que realizamos no curso, e me concentrar na respiração, sem pensar na dorzinha nas costas que teimava em me incomodar! rs

Ufa! Sobrevivi à primeira lição!

Ao final dos três dias, fiquei muito feliz porque me desafiei a fazer algo novo, e me senti muito bem, com a cabeça relaxada e revigorada!  Agora é inserir esse hábito na rotina, estou animada!

E você, ficou com vontade de praticar meditação também?

Beijos
                                                                                       

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Comer para viver ou viver para comer?

Bom dia!

Não sei o que você acha, mas pra mim hoje em dia não há nada mais revolucionário do que se permitir comer um pão com manteiga e café com leite pela manhã, comer um chocolate depois do almoço e jantar uma massa! 


Brincadeiras à parte, quando foi a última vez que você saiu para comer com seus amigos e amigas e o assunto low carb, no gluten, lacfree não foi mencionado? Difícil né!  

Antes que eu seja apedrejada em praça pública, não ignoro o fato de que muitas pessoas possuem intolerância e alergia a certos alimentos e que, por isso, reduzir ou retirar certos componentes da dieta melhora o funcionamento do organismo e, por consequência, aumenta a saúde. 

Na atualidade, com a evolução do conhecimento nutricional, as empresas passaram a investir em produtos para o público com restrições alimentares, que hoje possui à sua disposição uma infinidade de produtos sem glúten ou lactose. Ou seja, hoje os supermercados e os restaurantes são muito mais inclusivos, o que é muito positivo.

Porém, o que me preocupa é que muitas vezes as pessoas usam esse conhecimento de forma negativa, eliminando e "demonizando" certos alimentos mesmo sem ter qualquer intolerância ou alergia, e tornando o simples ato de comer algo muito complicado e proibitivo. Nesse ponto, penso que esse é um problema que acomete as mulheres muito mais do que os homens...

Comer de forma saudável é importante, mas a dieta não deve ser o único assunto das nossas vidas, e nem eventual insatisfação com nossa imagem no espelho pode diminuir todas as outras qualidades que possuímos, ou nos impedir de fazer certos programas, encontrar certas pessoas, vestir certas roupas... (Eu já fiz isso, e você?)

Focar em apenas um determinado aspecto da vida com tanto rigor - alimentação e forma física - não contribui para a felicidade de ninguém! A cada dia estou convencida de que a felicidade decorre do equilíbrio, em que há espaço para cuidar de cada aspecto da vida - corpo, trabalho, relacionamentos, espírito, família, amizades, etc. - sem supervalorizar uma faceta nem negligenciar as demais...

A comida deve nutrir o corpo e a alma também! Comer é mais do que contabilizar calorias, analisar percentual de proteínas e gorduras, cortar carboidratos, eliminar lactose. É partilhar bons momentos ao redor de uma mesa com família e amigos, conhecer a cultura de um lugar novo durante uma viagem, comemorar uma ocasião especial, celebrar a vida! Nāo devemos nos preocupar tanto com o que comemos a ponto de deixar aproveitar os bons momentos que a vida nos oferece!

Devemos nos cuidar sim, mas sem tanta neura, sem fiscalizar o prato alheio, e nos permitindo de vez em quando aqueles pecadinhos gastronômicos que dão tanto prazer! Eu prefiro comer para viver, e não viver para comer, e você?

Beijos!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Como pensar o mundo a partir de uma perspectiva diferente - aprenda um idioma novo!

Olá pessoal!

Ultimamente tenho me dedicado a aprender um novo idioma - o holandês! Depois de muitos anos escutando meus avós, minha mãe, meus tios e primos falando, finalmente resolvi aprender!

Moinho de vento na região da Frísia - Holanda

Dizem que depois de aprender o primeiro idioma estrangeiro, fica mais fácil aprender os próximos.. No meu caso, saber inglês por enquanto tem me ajudado bastante a confundir a pronúncia e a escrita das palavras... rs

O mais interessante é perceber como certos traços culturais se revelam através da língua. Os holandeses têm  a fama de ser um povo bastante "pão-duro", o que talvez possa ser explicado pelas dificuldades enfrentadas com escassez de comida durante a II Guerra Mundial. Qual não foi a surpresa, durante uma das minhas primeiras lições do idioma batavo, descobrir que ao invés de perguntar "Quanto custa isto?", os holandeses perguntam "Hoe duur is dat?", que equivale a "Quão caro é isso?"? Seria mais ou menos como usar a frase, em inglês, "How expensive is it?" e não o neutro "How much is it?"

Outra coisa muito legal é aprender a consultar o relógio e dizer as horas em holandês. Você deve estar pensando - já sei, basta aprender os números e dizer as horas, não é? Nada disso, na Holanda para saber se você está atrasado ou não para algum compromisso, tem que ser bom em matemática!

Explico - os holandeses não leem o relógio, eles fazem cálculos de quanto tempo falta para completar a hora seguinte: assim, por exemplo, 09:30h da manhã não se diz nove e meia, e sim meia hora para dez! Parece fácil, mas pense que você precisa lembrar dos números em outro idioma e lembrar que se está falando sempre da hora seguinte! Senão você corre o risco de achar que half tien é dez e meia, não nove e meia!

Algumas coisas lembram o alemão, como juntar palavras já conhecidas para formar um novo conceito. assim por exemplo polvo é o peixe que solta tinta = inktvis; a batata é a maçã da terra = artappel, e assim por diante...

O grande desafio, ao se propor a aprender um novo idioma, é juntar cada pedacinho de informação nova e montar um quebra-cabeça de como aquela língua funciona na prática. Pra isso, é preciso vencer a vergonha de falar errado, de soar ridículo em outro idioma, de misturar as palavras, e praticar!

Eu ainda estou muito no começo, então ainda não me aventurei a praticar com meus parentes que falam holandês! Mas eu chego lá!

Para quem se interessou sobre o idioma, existe muito material interessante na rede para ajudar qualquer autodidata a se aventurar no holandês! Indico o site Dutch Grammar  para quem quiser aprender gramática e o site Future Learn, que oferece cursos online gratuitos sobre uma infinidade de assuntos, inclusive holandês! 

E  para deixar um gostinho de quero mais, o vídeo abaixo ensina a contar de 1 a 100 em holandês, de um jeito bem divertido!

Tot ziens!!